terça-feira, 19 de julho de 2011

Capítulo 9 – Happy new year or maybe not… (Parte II)

Uma das minhas seguidoras mandou-me um mail a pedir que mostrasse o facebook da Filipa (caso esta não se importasse), ela não se importou e como podem ver, está nas miniaplicações.

Espero que gostem e comentem, a vossa opinião é muito importante,

Obrigada! Beijinho *

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Filipa:

Estava tudo a correr como planeado! O jantar estava fantástico, a companhia melhor ainda e a festa nem se fala. Tínhamos acabado de fazer a contagem decrescente para o novo ano e festejamos alegremente, só se via amor a pairar por aquelas antigas paredes.

Gustavo (num sussurro ao ouvido da Mica) – Sabes qual é que foi o meu desejo para este ano?

Mica – Não podes dizer, se não, não se concretiza!

Gustavo – Mas eu quero dizer-te! O meu desejo é que fiques comigo… - disse dando-lhe um beijo apaixonadíssimo

Filipa – Eu disse que ias ter o teu final feliz, meu amor! Um brinde ao novo casalinho!

Rodrigo – Estão a falar de nós?

Todos ficamos abismados com o que víamos! É certo que os tinha deixado de ver, mas pensava que tinham estado a discutir, por isso, nem liguei. Mas quando os vi chegarem de mãos dadas e anunciarem-se como casal, caiu-me tudo!

Francisco – Por acaso até não, mas também serve!

Todos nos rimos com aquela afirmação, via-se mesmo que só podia ter sido dita por ele!

Francisco – Por falar em casalinhos, tenho uma surpresa para fazer à minha princesa! – disse olhando-me nos olhos

Bernardo – Se já estás a dizer, não é surpresa… - disse em tom de piada

Filipa – Shiu! Continua, chuchu…

Bernardo – Já nem se pode dizer nada!

Olhei-o com uma vontade enorme de lhe apertar o pescoço, mas não foi preciso, pois ele limitou-se a calar e a sorrir.

Francisco – Filipa me… - mas não conseguiu acabar a frase porque eu o interrompi

Filipa – ESPERA!

Todos se riram, aquilo era tão típico findo de mim. Assim que acabei de dizer aquilo, corri freneticamente para o meu quarto para ir buscar a prenda que lhe tinha comprado e voltei a correr até à sala e quase já sei folgo, tentei falar.

Filipa – Desculpa! Esqueci-me da tua surpresa – disse com uma expressão de menina envergonhada, que desde sempre era uma das minhas mais conhecidas características

Francisco – Não faz mal! Vá, então diz tu primeiro – disse fazendo-me uma caricia no rosto


Filipa – Eu quis dar-te uma coisa que tu pudesses usar todos os dias, algo que tu gostasses mesmo e para isso tive a ajuda do Bernardo e da Mica, espero que gostes – disse estendendo o saco da timberland.

Francisco (a abrir a caixa do relógio) – Não era preciso teres gasto dinheiro! Não… Tu não… Eu não acredito! Tu nem sabes há quanto tempo é que eu andava para comprar este relógio! És a melhor, nunca o irei tirar, juro que não! – disse dando-me um forte abraço seguido de um beijo

Filipa – Convém que o tires nem que seja só para dormir ou tomar banho – gracejei

Francisco – Nem para isso – disse juntando-se às minhas gargalhadas

Bea – Tanta coisa e ainda não vi a surpresa da Fi!

Filipa – Bea… - disse envergonhada

Bea – Que foi? – perguntou com a maior descontracção do mundo, já era típica aquela atitude que tão bem a caracterizava

Francisco – Ela tem razão, meu amor, falta a minha surpresa – disse ajoelhando-se

Filipa – Não… Tu não vais… - disse emocionada

Francisco – Enquanto eu não ganhar milhões vais ter que ficar com este, desculpa… - disse tirando uma caixinha do bolso

Filipa – Eu não acredito… – disse com os meus olhos rasos de lágrimas

Francisco – Filipa, ficas comigo para sempre? – disse tremendo como um menino pequeno

Filipa – Fico, meu amor… Claro que fico!

Ele meteu-me o anel no dedo, levantou-se e abraçou-me como nunca havia feito. Todos aplaudiam e assobiavam felizes por nós, por tudo o que havia acontecido e que havia de acontecer! Eu chorava de felicidade como uma menina a quem lhe haviam realizado o seu maior sonho, porque este, era o meu sonho, o Francisco desde o primeiro momento que se tinha tornado o meu sonho e que agora sim, este estava realizado, pronto para ser desenvolvido.
A estas celebrações todas, juntaram-se várias «flute à champagne» e a última coisa que me lembro é de termos adormecido na sala e eu ter adormecido agarrada ao Francisco.

Filipa (tentado levantar-me) – Aii! – disse colocando a mão na cabeça – que dor de cabeça…

Bernardo – Fala mais baixo!

Mica – Se não tivessem bebido não vos doía nada! – disse reclamando

Filipa, Bernardo, Bea – Epá, fala baixo!

A muito esforço ainda conseguimos soltar algumas gargalhadas prazerosas, mas eu tinha sido interrompida pelo meu Francisco.

Francisco:

Acordei com uma enorme dor de cabeça, nem conseguia abrir os olhos.

Francisco – Filipa… - chamei-a percorrendo a minha mão pelos lençóis tentando encontra-la

Rute – Interessante, ontem à noite não foi por ela que chamaste…

Aquela voz fez-me abrir os olhos e saltar para fora da cama num ápice, mas assim que o fiz percebi que não estava nas melhores condições. Estava estupefacto ao deparar-me com o meu estado de nudez e ao facto de ela também se encontrar nua.

Francisco – Estás a mentir! Aproveitaste-te de eu estar bêbedo para te despires e deitares-te ao meu lado para mais uma vez dares cabo da vida da Filipa, és uma invejosa

Rute – Olha que não foi bem assim que aconteceu… Eu passei aqui pelo quarto e só estavas tu e eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa e com a melhor das intenções entrei e perguntei se estava tudo bem. Tu é que me agarraste e tu é que me puxaste para a cama, lembra-te lá – disse com um sorriso malévolo nos lábios

Francisco – Eu não me lembro de nada disso! Sai JÁ daqui! E nem penses em contar nada disto à Filipa, se não…

Rute – Se não o quê? Bates-me é?

Francisco – Se tiver que ser! Mas vá, agora sai daqui antes que me arranjes problemas!

Ela agarrou nas suas roupas que estavam espalhadas pelo quarto da Filipa e saiu

Rute (num sussurro) – Nem penses que te livras de mim assim tão facilmente…

O que é que eu tinha feito? Eu não me lembro de nada! Eu não posso ter traído a Filipa, ela nunca me iria perdoar, ela sempre disse: «nunca mas nunca irei perdoar uma traição» e esta não seria excepção! Mas eu teria mesmo traído a mulher da minha vida ou seria mais um dos joguinhos da Rute? Só sei  é que sinto um enorme vazio dentro de mim e o melhor seria vestir-me, ir ter com a Filipa antes que ela acordasse e fingir que isto nunca aconteceu.

Filipa:

Filipa – Onde foste?

Francisco – Fui só à casa de banho…

Filipa – Não dei por nada, meu amor.

Francisco – Estavas a dormir que nem um anjinho, nem tive coragem para te acordar – disse dando-me um beijo

Filipa – Estas bem?

Francisco – Sim, porquê? Não devia? Pareço-te diferente? – respondeu todo atrapalhado

Filipa – Calma, amor! Pareces nervoso…

Francisco – Eu? Nervoso? É impressão tua, eu não estou nada nervoso!

Filipa – Se tu dizes… - dei-lhe um beijo – vou tomar banho, até já.

Francisco – Até já!

Filipa - Que estranho, o Francisco parecia mesmo uma pilha de nervos, mas não percebo o porquê… Bem, não deve ser nada! – disse para mim mesma

Enquanto me dirigia para o meu quarto ia pensando nisso, mas o meu pensamento foi interrompido por uma coisa que estava no chão do meu quarto. Era um soutien vermelho de renda e podia jurar que aquilo não era meu, porque eu não tinha nenhum assim! Bem, mas podia ser de alguma das meninas, mas como é que aquilo tinha ido ali parar? Antes de tirar conclusões precipitadas, o melhor era arruma-lo e depois do banho iria falar com elas e tirar aquela história a limpo. De banho tomado e de roupa vestida, agarrei no meu telemóvel e mandei uma mensagem para as meninas:

Para: Mica, Bea, Matie
Meninas, preciso mesmo de falar convosco! Pode ser daqui a 15 minutos no escritório da minha avó?

Todas me responderam afirmativamente e o tempo para a nossa «reunião» havia chegado e eu já me encontrava no escritório à espera delas.
Beatriz – Então? Que se passa?

Filipa – Meninas, sejam sinceras… - pedi enquanto tirava o soutien do meu bolso – isto é de alguma de vocês?

Mica – Meu não é!

Beatriz – Meu muito menos!

Matilde – Por acaso até é giro, bem que podia ser meu, mas não é…

Filipa – Obrigada na mesma…

Mica – Mas porque é que estas a perguntar isso?

Eu não consegui responder, senti o chão a sair debaixo dos meus pés, a minha cara encheu-se de lágrimas e não conseguia faze-las parar.

Beatriz – Achas que o…?


Ela não acabou a frase e penso que foi graças a ver-me naqueles estado e ainda bem que não a terminou… Não conseguia falar, simplesmente assenti afirmativamente com a cabeça e assim que o fiz, senti o abraço reconfortante de todas elas.

Mica – Pronto, pronto… nós estamos aqui… - proferiu da forma mais ternurenta que alguma vez tinha ouvido

Ao fim de largos minutos a chorar e sem que elas me largassem, as lágrimas haviam secado e só havia uma maneira de resolver isto, eu tinha que ir falar com a Rute!
Enquanto me dirigia para casa dela, para puder tirar esta estória a limpo, voltei a ser consumida pelas lágrimas e o que restava da minha força para segurar o meu próprio corpo, se havia desvanecido e eu acabara por cair no chão, até que ouvi os passos apressados de alguém e depressa me ajudou a levantar. Tive alguma dificuldade em ver quem era, pois tinha a vista turva com tanta lágrima que derramei.

Daniel – Filipa, estás bem? – disse agarrando-me com toda a delicadeza e firmeza necessária para que me aguentasse em pé

Filipa – Sim, estou. Que estás aqui a fazer? Vai-te embora, não quero mais confusões, a sério, peço-te… - a minha voz fluiu como um sussurro, eu estava totalmente destruída, nem conseguia falar normalmente o que era muito raro, porque eu era conhecida pelos meus gritos extremamente audíveis

Daniel – Eu só vim dizer que não te iria chatear mais, vinha pedir-te desculpa, mas agora não te posso deixar assim neste estado!

Filipa – Eu estou bem – tentei parecer o mais normal possível, mas era completamente impossível

Daniel – Eu conheço-te, tu não estás bem. Eu não te vou perguntar o que tens, porque sei que não gostas que o façam, mas não te vou deixar assim, sozinha – disse abrindo os braços para que eu me aninhasse

Filipa – Obrigada… - disse aninhando-me nos braços dele

Nem eu queria acreditar no que estava a acontecer, mas o Daniel parecia mesmo estar a ser simpático e genuíno. E eu acredito que todas as pessoas merecem uma segunda oportunidade e estava na altura de ele ter a dele.

Francisco:

Estava farto de procurar a Filipa, ninguém sabia dela e as raparigas recusavam-se a falar comigo, por isso, ela já sabia de tudo. Um vazio enorme apoderou-se de mim, eu tinha que a encontrar! Enquanto me dirigia para os estábulos, vi o meu pior pesadelo mesmo enfrente a mim… O Daniel e a Filipa estavam abraçados… Ela não seria capaz de me fazer isto, o que eu fiz foi muito mau, mas este joguinho de vingança não era nada dela, o que é que se estava a passar?

Rute – Então? Parece que alguém não gostou do que viu… - disse num tom provocador

Francisco – Cala-te! Isto é tudo culpa tua!

Rute – Minha? Para dançar o tango são precisas duas pessoas, nunca ouviste dizer?

Francisco – És mesmo uma cabra!

Rute – E tu ainda nem viste nada… - disse virando-me as costas

O que é que seria que ela estaria a tramar? O meu amor e o da Filipa não podia acabar assim, não podia! Logo agora… Parece que quando está tudo perfeito, acontece sempre alguma coisa para estragar tudo…

2 comentários:

  1. OH QUE PÂNICO!!!!! Não acredito nisto :o Justamente no primeiro dia do ano, tadinhos dos meninos...
    Não me cheira que o Francisco tenha feito isso, espero bem que não menina Dii e dar a desculpa que estava bêbado, essa já não cola!
    Não deixes os mocitos ficarem assim tanto tempo, sim? Eles ficam mal e eu também por solidariedade :b
    Beijinho quero ler o desenvolvimento *

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  2. Meu, qé isto?! É desta qe a Bea tem de ir á fuça da gaja ^^
    E olha lá, nao percebi o rodrigo tá com qem mesmo? Não é qem eu tou a pensar pois não? --'
    Abreijos oh 23+4 xD

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