quarta-feira, 6 de julho de 2011

Capítulo 8 – O Confronto

Meninas, o meu blog anda maluco e agora não consigo comentar nenhum blog.
Anni, obrigada por seguires o blog da Filipa e o teu novo blog está LINDO! Meninas, toca a seguir o blog da Anni (http://eutenho-umsonho.blogspot.com/) e os dois da minha melhor amiga, Filipa (personagem principal da minha fic) (http://fifashionrules.blogspot.com/ e http://filipadassardaspequenas.blogspot.com/)

Obrigada!
Beijinhos, Di *


Não sabia o que fazer, estava incrédula! A Rute, a minha inimiga desde criança tinha entrado no meu quarto e o meu namorado tinha acabado de sair do banho. Eu não sabia se ele a ia mandar embora ou não, mas este, seria o teste perfeito para saber se ele era fiel ou não.

Francisco – O que é que estás aqui a fazer? – perguntou enquanto secava o cabelo com uma toalha
Rute – Então… Eu vim aqui perguntar-te se precisavas de alguma coisa… - diz encaminhando-se na direcção dele
Filipa (num sussurro) – Bitch!
Francisco – Estranho, este quarto é da Filipa e não o meu – disse confrontando-a
Rute – Mas eu sabia que vinhas para aqui, não sou parva. Pensei que podíamos aproveitar enquanto a tua namoradinha anda lá para baixo a falar a toda a gente… - diz mexendo-lhe no peito
Francisco – Acho que tu é que podias aproveitar para sair daqui – diz agarrando na mão dela – porque se a minha namoradinha aparece as coisas vão ficar feias para o teu lado
Filipa (num sussurro) – Eu sabia! Tão lindinho – acabei por admitir
Rute – Já a mandar-me embora? Uh…
Filipa – Sim, não ouviste? Ou queres que seja eu a pôr-te fora do meu quarto?

Ambos ficaram surpresos ao notarem a minha presença.

Rute – Se me meteres fora do quarto, eu vou dizer à tua avozinha quem é que está a dormir no teu quarto.
Filipa – E se tu não te meteres fora daqui eu vou ligar à minha avozinha e dizer que me trataste mal, entraste no meu quarto sem autorização e meteste-te com o meu namorado. Espera, os teus pais também vão gostar de saber isto!
Rute – Não eras capaz!
Filipa – Não me testes, podes sair-te mal…

Da parte dela não obtive resposta, só uma saída silenciosa do meu quarto e como se costuma dizer, quem cala consente!
Estava realmente satisfeita com a reacção do Francisco, agora tinha completamente a certeza de que ele nunca me iria trair, quer dizer, por enquanto…

Francisco – Deste cabo dela, amor!
Filipa – Não, tu é que deste, meu amor! Fiquei muito contente por não teres feito nada que eu não gostasse.
Francisco – Mas tinhas dúvidas?
Filipa – Oh, já sabes que sou muito insegura!
Francisco – Mas isso vai ter que mudar… - e deu-me um beijo demorado e apaixonado nos lábios.

As carícias perlongaram-se, os beijos foram ficando cada vez mais intensos, a nossa respiração mais ofegante, o desejo demasiadamente forte para ser controlado e quando dei por mim já estava unicamente de lingerie. Estava a ficar cada vez mais receosa, não poderia ser agora, não daquela maneira. E se entrasse alguém?

Filipa – Francisco… - disse com a respiração a bater-lhe no rosto

O Francisco saltou da cama em segundos e ficou estático encostado à parede a olhar para mim.

Francisco – Fiz alguma coisa de mal? Desculpa, eu não devia ter-te pressionado!
Filipa – Não fizeste nada de mal, eu é que…

Ele deitou-se ao meu lado na cama e encostou um dedo aos meus lábios.

Francisco – Shiu, quando tiver que acontecer, acontece…
Filipa – Obrigada! – entrelacei os meus braços à volta do pescoço dele e ele puxou-me para que ficasse em cima dele
Francisco – Obrigada? Isso não chega…
Filipa – Obrigada melhor e mais lindo namorado do mundo!
Francisco – Foi fraquinho…
Filipa – Ai foi? E que tal este: «vou tomar banho, despacha-te a vestir»
Francisco – Se não tivesse a parte do vestir era melhor – diz dando-me um beijo
Filipa – Que parvinho! Vá, eu despacho-me!

E corri em direcção à casa de banho para tomar um banho rápido, se não, já sabia que o Francisco iria começara a reclamar e tenho a certeza que ainda tinha que o ajudar a escolher a roupa, por isso, tinha mesmo que me despachar.
Este tinha sido o banho mais rápido em toda a história dos banhos, só tinha demorado meia hora! Como é que tinha sido possível? Tanto eu como o Francisco tínhamos ficado admiradíssimos!

Tal como eu tinha previsto, eu ainda tinha que vestir o meu querido namorado que ainda estava de bóxeres.

Filipa – Não acredito que ainda estás assim!
Francisco – Então, não sabia o que usar…
Filipa – Usas uma coisa qualquer, chuchu.

O Francisco agarra numa camisola listada e mostra-me.

Francisco – Uso esta?
Filipa – Queres que eu tenha um ataque cardíaco?
Francisco – Lá está! Por isso é que esperei!

Ambos nos rimos. Ele sabia muito bem que era melhor esperar por mim, para o ajudar e acabamos por escolher uns jeans escuros, com uma camisa bege, um colete castanho claro, uns ténis brancos e o relógio dele que não podia faltar.

Depois foi a vez de escolher a minha roupa. Optei por um vestido preto com uma saia bege plissada, com detalhes em renda preta, uns Peep Toe pretos, uma pulseira de pérolas, um pouco de perfume e claro batom vermelho que fica sempre bem. Estava na hora de descermos para jantar e como já seria de esperar, a Rosinha tinha feito os meus pratos preferido. Como entrada comemos ovos recheados com atum e anchovas, o prato principal foi Gratin Dauphinois (batatas gratinadas com creme) e para sobremesa Trifle de Frutos Vermelhos. Após o jantar decidimos ir sair e como eu e a Mica conhecíamos as melhores discotecas da zona, o carro dela foi à frente. Fomos até ao Praxis Club. Assim que chegamos eu e a Mica levamo-los até à Esplanada Chill Out e prontificamo-nos a ir pedir as bebidas. Enquanto nos dirigíamos ao bar eu e a Mica ficamos incrédulas ao ver quem é que se encontrava lá. Era o Daniel, o meu ex namorado que me perseguia desde que eu tinha acabado com ele. 

Mica – Só faltava mais este!
Filipa – Mica, eu não vou lá, vamos para casa… - pedi sabendo que se ficássemos as coisas não iriam correr bem
Mica – Fi, se não o enfrentares vai ser sempre assim! Não tenhas medo, eu estou aqui.
Filipa – Mas o Francisco vai passar-se quando o vir…
Mica – Não vai nada, tem calma.
Filipa – Está bem…

Dei-lhe a mão e dirigi-me com ela até ao balcão para pedir as bebidas.

Filipa – Boa noite! Queria três vodcas limão, dois Malibu cola e uma vodca preta, se faz favor.
Barman – Leva já ou quer que eu peça a alguém para levar?
Filipa – Pode pedir a alguém para levar?
Barman – Claro!
Filipa – Então, agradeço. Obrigada!

Assim que viro costas, sinto alguém a puxar-me o braço.

Daniel – Sempre bem-educada, meu amor.
Filipa – O mesmo não posso dizer de ti. Larga-me – tentei fazer força para me soltar, mas foi inútil
Mica – É bom que a largues!
Daniel – Porquê? Vais bater-me é?
Francisco – Ela não, mas eu sim!
Filipa – Francisco, tem calma, amor!
Daniel – Amor? O teu amor sou eu, Filipa, EU! – a cada palavra proferida, a intensidade com que ele me apertava o braço aumentava
Filipa – Aii, estás a magoar-me – disse tentando soltar-me mais uma vez
Daniel – Desculpa meu amor, mas és tu que me fazes magoar-te – conforme disse isso largou-me para me fazer uma caricia e a Bea puxou-me para junto dela
Daniel – Larga-a já!
Rodrigo – Se não o quê?
Francisco – Opá, isto já está é a demorar muito! Vais sair ou queres que eu te ponha a andar?
Daniel – Ai tão mau!
Filipa – Francisco, não faças nada, por favor!
Francisco – Tens razão amor, ele não merece que suje as minhas mãos nele – deu-me a mão – vamos.
Daniel – Mas quem é que pensas que és para lhe chamar amor? – puxou o Francisco que já se encontrava de costas para ele e deu-lhe um murro

Eles estavam completamente enrolados um no outro e eu não sabia como parar aquilo! Gritei e pedi a toda a gente que os separasse, até que o Rodrigo que também queria bater no Daniel agarrou no Francisco, porque se não o fizesse, tenho a certeza que o Daniel ficava bem pior do que aquilo que estava. Aquela noite tinha acabado de uma maneira que ninguém adivinhava. O Daniel tinha aparecido e tinha acabado muito mal por ter andado à pancada com o Francisco! Mas conhecendo o Daniel como conheço, ele não iria desistir tão cedo e isso é que me dava mais medo.

Francisco – Fi?
Filipa – Diz…
Francisco – Ouviste alguma coisa?
Filipa – Não desculpa!
Francisco – Vá, não penses mais no que aconteceu.
Filipa – Queres que pense em quê? Já viste como é que tu estás?
Francisco – Já, mas devias ter visto o dele – ambos nos rimos
Filipa – Não é altura para te armares, mas não me respondeste.
Francisco – A quê?
Filipa – Queres que pense em quê?
Francisco – Em mim e em nós! Não tens nada que temer, estás deitada na tua cama agarrada a mim e com a cabeça sobre o meu peito, é só nisso que tens que pensar…
Filipa – Na nossa cama, este quarto também é teu. Amo-te!
Francisco – Eu amo-te muito mais, mas vá, agora descansa – deu-me um beijo de boa noite e apagou a luz.

Amanhã era outro dia e eu iria acordar ao lado do meu príncipe encantado.


2 comentários:

  1. amor, a bea também podia ter dado porrada (a)ela anda a precisar de descarregar as energias :p
    o capitulo tá lindo! a Rute e o Daniel faziam um belo par -.-
    Beijinhos

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  2. OMG! Fight, luta, batatada ;b
    Concordo plenamente contigo Cinefreak faziam um par daqueles -.-'
    O Francisco foi tão riquinho da forma como falou com a outra ^^
    Nem preciso de dizer já sabes: quero ler o resto *.*

    Minha linda quanto ao seguir o blogue é com maior prazer e obrigada por recomendares o meu novo projecto :)

    Beijoca grande*

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